Neuromarketing na era digital

O Marketing Digital é capaz de se aprofundar em diferentes técnicas que visam melhorar o relacionamento com o público e consequentemente, os resultados finais de uma determinada empresa. Uma boa maneira de melhorar esse processo, é apostando no Neuromarketing.

Deseja saber mais sobre o assunto? Acompanhe a leitura!

O que é Neuromarketing?

O neuromarketing nada mais é do que uma vertente da neurôciência que funciona junto com o marketing. Seu objetivo é adentrar na mente do consumidor e assim, conseguir compreender suas necessidades, motivações de consumo e principalmente, seus comportamentos.

Todo e qualquer consumidor toma suas decisões de consumo por conta do emocional e somente depois, utilizando de sua racionalidade para validar sua decisão. Ou seja, cada pessoa compra um determinado produto baseando-se em um sentimento específico que é gerado indiretamente.

Como funciona na prática?

O funcionamento dessa técnica ocorre através de medidas rápidas. Dessa forma, como as compras pela Internet costumam ser mais práticas e fáceis, o Neuromarketing consegue fazer com que as emoções consigam vir à tona de maneira eficiente.  No entanto, para conseguir provocar uma certa emoção em seu cliente, é preciso, antes de tudo, conhecê-lo a fundo, o que só é possível com estudos e mapeamentos de persona.

Benefícios do Neuromarketing

Assim como qualquer outra técnica, o Neuromarketing apresenta diferentes benefícios para todo tipo de negócio. Veja quais são eles:

1 – Melhora a tomada de decisões:

Quando há o conhecimento prévio sobre o cliente, torna-se possível saber como ele irá reagir às ações de sua empresa. Dessa forma, tomar decisões passa a ser uma tarefa bem fácil e capacitada;

2 – Auxilia no desenvolvimento de produtos:

Quando você tem conhecimentos sobre o seu produto e conhece seu cliente, a tarefa em torno dos novos produtos pode ser bem mais fácil;

3 – Cria conexões:

Melhora o vínculo entre marca e consumidor, o que ajuda na hora da fidelização de clientes e vendas;

4 – Ajuda na experiência do cliente:

Quando se há conhecimento em torno da parte comportamental de cada consumidor, é possível melhorar os pontos que o interessam, fazendo com que você atenda às expectativas dele.

As estruturas cerebrais que levam ao consumo

Nosso cérebro é completamente complexo e uma estrutura cheia de células condutoras que funcionam em redes neurais. Então, confira as áreas que mais auxiliam na hora de decifrar o comportamento humano e suas necessidades:

1 – Tronco encefálico:

É a região ligada aos instintos de sobrevivência, onde ocorrem as reações que nos levam às ações involuntárias. Como fome, sede e sociabilização;

2 – Sistema límbico:

É o local onde ocorrem os processos de emoções e memórias. A maior parte das reações são inconscientes;

3 – Neocórtex cerebral:

É o responsável pelo sistema cognitivo racional, a região que nos leva a pensar e buscar explicações para as coisas.

Como aplicar o Neuromarketing nos meios digitais?

A aplicação do Neuromarketing na era digital pode aumentar expressivamente o número de vendas online. Esse meio possibilita uma compra muito mais rápida e prática, o que facilita na hora do consumidor decidir adquirir o produto pelo impulso do momento. Veja dicas de como fazer isso:

1 – Estimule os sentidos:

Aguçar o cérebro através da visão e audição é uma boa maneira de aplicar o procedimento, afinal, esse modelo permite que o cliente tenha algumas pequenas amostras das sensações emitidas pelo produto. Por exemplo, se você está anunciando uma moto, não deixe de colocar o som que ela faz ao ser ligada;

2 – Storytelling:

Histórias são um ótimo meio de garantir a atenção do cliente e estimular o lado emocional dele. No entanto, é preciso que a marca esteja associada ao produto, de maneira sutil e que faça com que o consumidor se identifique com a narrativa;

3 – Psicologia das cores: 

As peças gráficas ainda possuem grande influência na decisão do consumidor. Por isso, as cores devem ser escolhidas de acordo com as sensações e efeitos que você busca transmitir.

4 – Interaja com os clientes:

Fale diretamente com eles e mostre presença. Uma boa maneira disso, é utilizando muito a palavra “você” para que o cliente se sinta centro.

Melhores elementos de conteúdo neurocompatível

Para melhorar a experiência do usuário em meio aos seus canais digitais, é preciso criar um conteúdo que remete ao estímulo de emoções e memórias. Então, veja quais são os elementos fundamentais do conteúdo nerocompatível:

1 – Neurofluidez:

É o modelo que prioriza o fácil entendimento, devido ao fato de que o cérebro leva poucos segundos para decidir se irá ler uma postagem na rede oscial. Segundo Daniel Kahnemann, nosso cérebro é dividido em dois sistemas, sendo o 1 o mais rápido e o 2, devagar.

É para o sistema 1 que devemos trabalhar nossas postagens, para que elas não sejam ignoradas;

2 – Imagens metafóricas:

As metáforas são ótimas para que os clientes explorem as próprias referencias e memórias, pegando apego ao produto;

3 – Conteúdo compartilhável:

O compartilhamento de conteúdos pode atrair cada vez mais pessoas. Investir em postagens que despertem a vontade do cliente compartilhar em suas redes, é o melhor caminho;

4 – Mídias agradáveis e fofas:

Por incrível que pareça, bebês e animais ajudam na hora de gerar um conforto instantâneo no cliente, dando efeito da ocitocina e preparando o cliente para criar laços com a marca;

5 – Humor:

Os memes são as tendências da era digital. Ao utilizar memes, é possível gerar risadas e consequentemente, a secreção de serotonina, neuro que leva ao bem-estar. Assim, ao se sentir bem, o cliente pode se sentir pronto para o consumo.

Vale a pena investir?

Agora que você conhece bastante coisa sobre o assunto, é comum que esteja se perguntando se realmente deve trabalhar em cima do Neuromarketing, não é mesmo?

Se você deseja melhorar a relação com o cliente e atraí-lo da melhor maneira possível para aumentar o número de vendas, o Neuromarketing é, sem dúvidas, a melhor opção para isso.

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